Liberdade.

Na noite, fria e silenciosa, Eu vejo o mundo pela janela de casa
Eu olho e vejo um mundo da qual não pertenço.
Um mundo descontrolado de caos.
Por isso prefiro morar na minha mente, onde posso controlar tudo
E neste mundo asas saem de minhas costas e eu vôo pelos céus afora.
Não a gravidade que me segure ou medo que me domine apenas eu e as nuvens as estrelas i a lua, mais ai minhas asas se despedaçam em pleno ar,
E eu caiu sem parar, mas antes de tocar o solo meus olhos se abrem e volto ao mundo real, a minha prisão.
Meus olhos se enchem d’água por estar preso no mundo indigno de minha presença, um mundo de destruição, guerras, mentiras e ilusões. O mundo dos vivos...
E por isso espero, para que um dia eu possa ser livre com a minha morte,
E assim voltarei aos meus sonhos, sem chorar ou sofrer sem dor ou magoa.
Apenas livre com minha solidão que sempre foi minha companheira.
E lá viverei eternamente.

William Shakespeare

Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.

O que é real?

Podem me chamar de louco mais só por que vejo algo, pra mim não significa que é real,
Passei anos caminhando ao seu lado ate ver, que você nunca realmente esteve aqui comigo, então voltou a perguntar, o que é real?
Seres humanos podem ser considerados reais, mas seus pensamentos seus sonhos e seus sentimentos são apenas mentiras... E nada mais.
Não acredito que sentimentos são reais, pois nunca os senti.
Vejo pessoas “felizes” e rindo... E eu não faço idéia de como é isso.
Vejo pais com seus filhos os mimando e dando... Qual é mesmo a palavra... ”carinho”
Olho essas coisas e não compreendo nada.
A vida passa i as perguntas mudam vejo tudo e todos e nunca consegui saber se algo do que vi e observei e real, mais a pergunta que mais me assombra é quando eu olho em espelhos paira no ar a pergunta:
Será que... “Eu” sou real? 

Na noite sou livre.


No vazio de toda noite
Me sinto tão livre, tão liberto
Não preciso mais daquela foice
Agora estou com a mente aberta.

A lua em silêncio me observa
A brisa leve toca meu rosto
Esse é o paraíso que me reserva
A parte de minha vida que tenho gosto.

É nesse maravilhoso momento do dia
Que desperto meu ser escondido
Me livro de toda melancolia
E me entrego ao sentimento proibido.

Quando o dia volta a raiar
Começo de novo a ver rostos
Rostos que gostam de enganar
Com suas falsidades e injúrias que dão desgosto.

Por isso prefiro a noite perambular
Pois assim não haverão rostos com os quais odiar
 

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