Na noite, fria e silenciosa, Eu vejo o mundo pela janela de casa
Eu olho e vejo um mundo da qual não pertenço.
Um mundo descontrolado de caos.
Por isso prefiro morar na minha mente, onde posso controlar tudo
E neste mundo asas saem de minhas costas e eu vôo pelos céus afora.
Não a gravidade que me segure ou medo que me domine apenas eu e as nuvens as estrelas i a lua, mais ai minhas asas se despedaçam em pleno ar,
E eu caiu sem parar, mas antes de tocar o solo meus olhos se abrem e volto ao mundo real, a minha prisão.
Meus olhos se enchem d’água por estar preso no mundo indigno de minha presença, um mundo de destruição, guerras, mentiras e ilusões. O mundo dos vivos...
E por isso espero, para que um dia eu possa ser livre com a minha morte,
E assim voltarei aos meus sonhos, sem chorar ou sofrer sem dor ou magoa.
Apenas livre com minha solidão que sempre foi minha companheira.
E lá viverei eternamente.